10 de março de 2009

Bloqueio de Criatividade...

Carissimos Amigos,

Tenho que admitir que estou passando por um momento tenso de bloqueio de criatividade, não tenho conseguido construir nada de bom para postar, então resolvi postar esse desabafo...
Aguardem e confiem, que algum dia sai...
Gustavo M² d'Oliveira


Bloqueio de Criatividade

Bloqueios de criatividade podem acontecer por diversos motivos, o principal deles é a tensão auto-imposta para que se crie alguma coisa, o maior problema é que desse modo gera-se um ciclo, fica-se tenso por não conseguir criar, e não se consegue criar por estar tenso.

O Jornalista


Falando em Bloqueios...

Lembrei de uma poesia que surgiu em alguma parte dessa nossa mente pertubada após a minha última crise criativa, ai resolvi postar aqui...

Página em branco

Pronta para ser sujada

Por rabiscos, tintas ou sei lá o que

Papel branco

Branco como minha mente

Vazio absoluto

Espaço oco cheio de nada

Página em branco

Toco-lhe com meu lápis

E nada do que flui em minha cabeça

Passa por essa lasca de madeira

Vareta frágil que trepida entre meus dedos

Quebro-lhe a ponta diversas vezes

Página em branco

Suor frio

Angústia e nervosismo

Necessidade de mostrar-se, revelar-se

No entanto com a mente e o papel

Completamente em branco

Nada se produz

Página em branco

Vazia de idéias

Tal qual minha mente

Espaço imenso e aberto

Papel branco insosso

Mente branca insone

Página em branco

Porque me dominas?

Porque me atiças?

Que necessidade tenho eu de te sujar?

Te ferir com meu grafite

Te rasgar com meus pensamentos

Que necessidade tenho papel branco

De te desembranquecer?

Página em branco

Papel branco

Papel branco

Página em branco


O Literato

5 de março de 2009

Tragam a Vaca que eu quero o Leite!

Era uma vez... Não, Não! Era uma vez NÃO! Deveria ter sido, mas não foi!

Como vocês devem ter visto no texto de minha contraparte na postagem anterior, a nossa universidade, ou melhor, o nosso centro está brincando conosco e com nossos colegas.

Mas vamos à apresentação da história.

(Dispo-me – quem me conhece, por favor, não imagine essa cena – ruborizo, pois sei que vocês imaginaram – e começo a vestir minha roupa para a apresentação, a calça listrada de verde-limão e lilás, extremamente folgada nas ancas e nas coxas, e bastante apertada nas panturrilhas, só chega até metade da canela, as meias, uma vermelha e azul e a outra roxa e amarela, os sapatos pretos lustrosos, tamanho 69, a camisetinha super-apertada é simples, rosa com desenhos poligonais “cor de burro quando foge”, minha barriga saltando para fora é mero detalhe, um jaquetão amarelo âmbar com detalhes em verde-cana, pinto minha juba Black Power de diversas cores, me lembra a bandeira gay, não, tem muito mais cores do que o arco-íris, no topo dela imagine só, um pequenino chapéu-coco com as cores da bandeira da Bahia, ou dos “isteites” se preferirem, meu rosto está pálido, mas não é pó de arroz, é culpa do mal estar que me deu desde que li certa notícia ontem, boca salivando, olhos saltados e no nariz prendendo minha respiração uma enorme esfera vermelha. Pronto. Estou adequadamente vestido, pego a corrente da Mimosa, minha vaquinha, e atravesso as cortinas com ela ao meu lado indo para o picadeiro. Vamos ao Show!)


Dia... Tarde... ou Noite... Ou quem sabe Boa Madrugada!

Eu sou....

Quem eu sou mesmo??? Ah Sim! Isso, isso...

Eu sou o Estudante do CAHL!

Um dos melhores estudantes do Brasil!

Porque estou vestido assim???

Ora? Não leram o texto do jornalista aí em baixo?

Eu sei que ele é chato pra burro, mas o que ele diz é sério, tão sério quanto o que eu represento... O quê??? Como assim??? Como assim você me pergunta, o que alguém vestido como eu posso representar de sério??? Ora!!! É culpa do CAHL! Parafraseando o jornalista, o de peso, não este aí de baixo, “O CAHL me faz de Palhaço!”.

Visto-me assim por indignação!

E mais, para chamar a atenção das Autoridades Competentes que podem ser responsabilizadas pela situação de meu amado, e às vezes odiado, centro de ensino!

Essa aqui ao meu lado é a Mimosa, e olhe que incrível! O leite dela sai!

Desde antes de 2006, e continua saindo todo dia! Que façanha!

Porque será que só o LeiTalvez, não sai???

Porque será que só a Vaca Federal não dá esse Bendito Leite, o Alves!!!

E bem, eu, o Estudante do CAHL continuo aqui fazendo meu papel... Não! Não o de palhaço, o de paciente, MUITO paciente, desde 2006 eu só espero, estudo de vez em quando, mas em suma eu só espero.

Como disse antes, sem falsas modéstias por aqui, sou um dos melhores estudantes do Brasil! Sim! Sou sim! Mas infelizmente, como as Autoridades não tão nem aí pra isso, vou levando a vida assim mesmo. Levo minha Mimosa pra passear todo dia perto do quarteirão, e exibo-me pros peões das janelas. “Há! O leite dela sai!”. Sabe, eles são muito pervertidos e dizem que o deles também! Veja só! Piadinhas eles soltam, mas trabalhar que é bom...

Bem, é isso meu povo, vou ficando por aqui, vou levar a Mimosa prum passeio diferente, vou prum brejo chamado Brasília, e de lá gritar pra Globo ouvir, “Tragam a Vaca que eu quero o Leite!”, té mais tarde meu povo, encontro vocês no LeiTalvez, ou seja, em outra encarnação.

(Monto em Mimosa e atravesso novamente o cortinado deixando para trás o picadeiro)

O Literato

P.S.: Agradeço o empréstimo de mais um titulo criado pelo meu colega Tiago Sant’Ana, um jornalista de peso, http://www.jornalistadepeso.blogspot.com/

O CAHL me (nos) faz de Palhaço!

Venho, por meio deste, demonstrar e comprovar minha indignação diante da situação em que se encontra o centro de ensino universitário do qual faço parte, o CAHL – Centro de Artes, Humanidade e Letras da UFRB – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – este centro, encontra-se em desordem tamanha, que a menos de um mês fomos convocados para uma assembléia geral que ocorreria na próxima segunda, dia nove de março, para deliberarmos sobre as condições do retorno as aulas, que perpassam por uma série de transtornos devidos à não entrega do prédio oficial, o quarteirão Leite e Alves, pela construtora, debateríamos e depois decidiríamos em conjunto, docentes, discentes e servidores, quando retornaríamos as aulas.

Falando pela maioria de meus amigos com quem discuti o fato, estaríamos dispostos a retornar as aulas imediatamente. Pois bem, qual não foi a minha surpresa, ou melhor, a nossa, ao nos depararmos na data de ontem, quatro de março, com uma informação oficial, postada no referido dia no site da universidade, de que o nosso centro iria adiar o inicio das aulas para o dia 13 de abril. Segundo tal informação, o conselho de centro, órgão deliberativo máximo no que condiz a cada centro da universidade, em comum acordo com o magnífico reitor da nossa instituição decidiu pelo adiamento das aulas, para que já fosse possível retornar no tão esperado Leite e Alves.

Até aí, por mais que já bastassem de motivos para indignação, pelo atraso das aulas, a meu ver não haveria embasamento para uma real manifestação de aversão a tal situação, visto que em assembléia geral anterior, estudantes haviam decidido juntamente à direção retornar as aulas apenas no referido prédio. No entanto, foi convocada, por esta mesma direção, uma nova assembléia através da qual poderíamos rever esta nossa decisão, deste modo, decidiríamos e arcaríamos com nossa decisão, sendo ela nova ou não, porém, no espaço de exatos quinze dias fomos privados do nosso direito à participação em tão deliberação.

Indigno-me, pois por diversos fatores, os que já apresentei e os que me são ou serão apresentados por meus amigos e colegas. Mas, minha principal indignação deve-se ao furto de direito por qual passamos, tento entender o porquê de tal afronta, sim, pois só posso tomar esta decisão como uma afronta à nossa participação. Vejamos, a direção do nosso centro nos convoca para uma assembléia, como eu já disse, e o conselho de centro reúne-se antes de tal assembléia para decidir sobre a mesma coisa, cancelando obviamente a tal assembléia.

Concluo eu que essa ação apenas serve para mostrar quem realmente manda naquele centro, e naquela universidade. Veja bem qual é a afronta, na assembléia geral, se houvesse comparecimento total, e voto universal, seríamos mais de 600 estudantes, 52 docentes e 12 servidores, em reunião de Conselho de Centro, temos apenas uma cadeira, deveriam ser duas, mas graças a problemas na última eleição não empossamos nossos novos representantes, ou seja, além de estarmos em minoria, esta é irregular, com mandato vencido.

Por fim, sugiro a meus caríssimos colegas que tomemos os nossos lugares, botemos nossos narizes esféricos e vermelhos, estampemos um sorriso cínico, e preparemo-nos para o show, pois o espetáculo do Leite Alves continua. Até quando eu não sei, nem ninguém sabe, pois vejam só que engraçado, “o Conselho de Centro decidiu então por aguardar até a entrega parcial do Quarteirão Leite Alves ou a viabilização de um outro espaço”, pois é, esperemos, e veremos tão lamuriosa continuidade de tão trágico espetáculo.

O Jornalista

P.S.: Agradeço o empréstimo do titulo criado pelo meu colega Tiago Sant’Ana, um jornalista de peso, http://www.jornalistadepeso.blogspot.com/

3 de março de 2009

O Jornalista e O Literato - Duas Modestas Apresentações

"Duas facetas de um mesmo indivíduo insano que com acesso à Internet pretendem enlouquecer amigos, ditos queridos, e ilustres desconhecidos que por acaso descubram seu endereço virtual"

O Jornalista



"Dois lados de uma mesma moeda desgastada e com dupla personalidade que, com uma pena, ou caneta, em punho fazem do sarcasmo e da irreverência, estilo de vida e condição social"

O Literato