Aguardem e confiem, que algum dia sai...
Página em branco
Pronta para ser sujada
Por rabiscos, tintas ou sei lá o que
Papel branco
Branco como minha mente
Vazio absoluto
Espaço oco cheio de nada
Página em branco
Toco-lhe com meu lápis
E nada do que flui em minha cabeça
Passa por essa lasca de madeira
Vareta frágil que trepida entre meus dedos
Quebro-lhe a ponta diversas vezes
Página em branco
Suor frio
Angústia e nervosismo
Necessidade de mostrar-se, revelar-se
No entanto com a mente e o papel
Completamente em branco
Nada se produz
Página em branco
Vazia de idéias
Tal qual minha mente
Espaço imenso e aberto
Papel branco insosso
Mente branca insone
Página em branco
Porque me dominas?
Porque me atiças?
Que necessidade tenho eu de te sujar?
Te ferir com meu grafite
Te rasgar com meus pensamentos
Que necessidade tenho papel branco
De te desembranquecer?
Página em branco
Papel branco
Papel branco
Página em branco
Eu digo:
ResponderExcluiré né... pra quem não tinha o que colocar... uma explicação da situação e um resgate de coisas antigas resolveram tudo...
O Jornalista diz:
fala sério... essa poesia taí só pra crescer o espaço da postagem né?
O Literato diz:
fecha cara "Jornalista"! a poesia cabe certinha na postagem...